quem sou eu:¤Mariane Scheibler¤.
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Globalização.
por Eliane Cariste Crepaldi - elianecrepaldi@hotmail.com
GLOBALIZAÇÃO–Até onde chegará essa INSANIDADE?
Se paramos para lembrar como era nossa realidade há uma ou uma e meia década, podemos evidenciar quantas mudanças ocorreram nesse curto espaço de tempo. Não que dez ou quinze anos seja pouco tempo, mas sim quando em comparação ao enorme número de novidades e inovações.
Tomemos, por exemplo, o avanço da informática. Há 15 anos os computadores tinham CPUs enormes, monitores de tela verde e operavam em DOS. Os mais novos sem sabem do que estou falando.
A internet chegou ao Brasil há uns dez anos aproximadamente. Desse tempo para cá, os computadores transformaram-se em objetos tão necessários quanto eram os despertadores de corda! Celulares, nem se fale. As pessoas ainda saem de casa sem guarda-chuva, mas sem o celular, seria como se estivessem sem um braço.
Todo esse avança tecnólogico é benéfico. A internet tem muitas coisas positivas, e com ela abriu-se o leque da globalização.
O problema está em como temos utlizados todos esses recursos e avanços. Observo hoje nas empresas o absurdo, o despaltério que vem acontecendo. A concorrência é tanta que as boas normas de convívio social ficaram no passado. Os colegas de trabalho assemelham-se mais a gladiadores num ringue, porque é claro que sempre há uma platéia que observa calorosamente.
O mercado está desenfreado. O consumismo, o capitalismo, a ânsia por bens materiais e por ostentar os últimos lançamentos da tecnologia está descontrolada. Quantos adolescentes prejudicam sua audição porque passam a maior parte do dia com fones de ouvido espetados em suas orelhas! Mas, e os pais, não estão vendo?
Os pais estão trancafiados até oito da noite no trabalho para propiciar “conforto” à família!
E o que é conforto? Refeições feitas individualmente por cada membro da “família”, moradores da mesma casa que não se vêem, pais e filhos ou maridos e esposas que se falam rapidamente ao celular, mas não encontram tempo de dialogar tranquila e pessoalmente. Esse é o conforto dos tempos atuais?
Recentemente li numa máteria um termo absurdo, os “adulteens”. Ou seja, uma mistura de adulto com adolescente. Em resumo, um indivíduo com idade cronológica de adulto e cabecinha de criança. Ou seja, aquele ser despreparado que passa a enfrentar o mercado de trabalho somente depois de ter completado a pós-graduação, ou algo a mais. Tem ótima fluência em outro(s) idoma(s) e um currículo teórico fantástico. Porém ele não sabe conviver em sociedade. São verdadeiros “dãããããs”. Frutos do conforto propiciado pelos pais trancafiados no trabalho, aqueles mesmos que queriam o melhor para sua família!
E assim nossa sociedade vai se degenerando. Os valores mais básicos como: família, diálogo, respeito, humildade, gentileza, educação, dentre tantos outros vão sendo gradativamente relegados a segundo plano, terceiro, quarto. Uma sociedade onde o ter é muito mais importante que o ser!
Os maiores tesouros estão sendo trancados em baú e caindo em esquecimento.
Mesmo assim, tenho esperança de ver um mundo melhor daqui a alguns anos. Costumo comparar com os biquines! Num determinado momento eram tão minúsculos que no verão seguinte, se diminuíssem, as mulheres iriam nuas às prais, foi então que surgiu o sunkini, bem grande e com lateral alta!
Se a esperança é a última que morre, vamos acreditar. Porém, se pensamento positivo resolvesse tudo, não haveriam tantos problemas. Por isso, meu apelo: vamos começar agora a contribuir para um mundo melhor!
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