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quem sou eu:¤Mariane Scheibler¤. relacionamento: solteiro(a) aniversário: 7 Dezembro idade: 18
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Seja você mesmo.





"SEJA VOÇE MESMO,MAS NÃO SEJA SEMPRE O MESMO"

por Lisandro - lisandro@guerreiropacifico.com

É uma frase de Gabriel O Pensador. Adotei-a como título deste texto após meditar sobre uma descoberta que me manteve acorrentado durante 9 anos!

Tudo começou quando conheci a música e a filosofia New Age. Inspirado pela maravilhosa e alternativa música, acabei descobrindo que esse era o caminho que deveria seguir. Junto disso me veio a Sabedoria da Nova Era, que falava de mansidão, verdade, paz e Amor. Não sei por qual motivo me deixei levar e cegar por um erro fatal e que acredito, muitos cometem - eu achei que deveria ser como um santo. Achei que seguir um caminho de paz, bondade e Amor, era o mesmo que adotar um comportamento com o qual eu achava adequado caminhar. Mais ou menos como viver da mesma maneira que os grandes mestres do passado fizeram: Jesus, Buda, Ghandi... E caí na pior das armadilhas que alguém, que segue um caminho espiritual poderia ter caído: viver um personagem. Eu acreditava que deveria viver como uma pessoa mansa, como uma pessoa calma, como uma pessoa ponderada, e não percebi que com isso eu estava acabando com a minha própria personalidade, com a minha própria vida. Sim, porque eu acreditava que deveria agradar o mundo e as pessoas com as quais convivia. Que eu deveria honrar o meu caminho e fazer de tudo para que isso acontecesse - mas eu estava errado. Percebi que isso me fazia viver e me comportar de maneira diferente com as pessoas "comuns" e com as "espiritualmente desenvolvidas". Tratava cada uma dessas pessoas conforme a filosofia exigia. Insatisfação, vazio, depressão, doença: esse foi o resultado final de haver vivido um personagem por tanto tempo. Esse foi o preço que a vida cobrou. Vida que eu não havia vivido plenamente durante 9 anos!!!

Passei a suspeitar e culpar as situações à minha volta - alguns trabalhos que não condiziam com o que eu desejava, meu casamento (eu acreditava ser essa a minha prisão) e até mesmo meu trabalho musical, que tanto adoro, mas que acreditei ser a causa de todos os meus problemas (era esse mesmo o meu caminho?).

Passei a me perguntar o que havia de errado, mas a resposta nunca vinha. Sabia que não estava sendo eu plenamente, mas como mudar? Precisava tomar uma decisão e uma atitude, pois, depois de tanto tempo, isso acabaria tendo um preço ainda maior, mais cedo ou mais tarde. E quando descobri, que estava vivendo um personagem, encontrei a resposta. E essa resposta derrubou todos os grilhões e um novo mundo se abriu diante dos meus olhos, com uma resposta absurdamente simples: eu deveria simplesmente viver o meu caminho espiritual, com todas as leis de respeito e Amor, mas sem jamais ter deixado de ser quem eu era! Sem querer me mostrar ao mundo como um santo, um mártir. Sem querer ser alguém que eu não era de verdade. Sendo exatamente quem eu sou, mas com uma nova filosofia. E isso foi tudo o que precisei descobrir. Com todo respeito (e não me interpretem mal), eu me sentia como uma pessoa que, não gostando de ir a igreja, o fazia por obrigação, pois achava que para ser bondoso, precisava fazer isso. Até que certo dia ela percebe que ao invés de agradar a quem mais precisava, estava tentando, na verdade, agradar aos outros. E que a bondade que tanto procurava estava, na verdade, além das aparências, além das ilusões.

As portas se abriram, caminhei para fora e a luz me cegou por um instante. Sorri, admirei o novo mundo que se estendia diante de mim e fiquei feliz, por estar vivendo uma nova consciência, uma nova/velha vida, por estar respeitando e amando as pessoas, mas sendo exatamente a mesma pessoa que sempre fora há tempos atrás. A crise de existência, depressão e falta de sentido foram embora, junto com falsa vida que vivia.

Preste atenção e veja se você também não está vivendo o seu personagem pessoal. Afinal, existe uma grande diferença entre fingir, tentar e ser.


Lisandro. Somostodosum.ig.com.br